No mundo dinâmico da gestão de estoque, a sigla “SKU” desponta como uma ferramenta essencial.
SKU é a sigla para “Stock Keeping Unit”, que representa uma identificação única para cada produto em um estoque.
Vamos explorar como essa simples, mas poderosa ferramenta, auxilia no controle de estoque e na eficiência operacional das empresas.
1 → O que é SKU
No universo do gerenciamento de estoque, o termo “SKU” é frequentemente mencionado, mas o que exatamente isso significa?
SKU é uma sigla para “Stock Keeping Unit” ou, em português, “Unidade de Manutenção de Estoque”.
Trata-se de um código alfanumérico exclusivo atribuído a cada produto em seu inventário.
Essa identificação individual é fundamental para auxiliar no controle de estoque, servindo como impressões digitais para os produtos dentro de um estoque.
Eles são únicos e permitem que os gestores identifiquem instantaneamente um item específico em meio a uma grande variedade de produtos.
Essa singularidade facilita o rastreamento, a organização e a tomada de decisões informadas sobre o estoque de uma empresa.
Os SKUs geralmente consistem em uma combinação de letras, números e, às vezes, caracteres especiais, e podem conter informações úteis, como o tipo de produto, tamanho, cor, marca e outras características relevantes.
Essa riqueza de detalhes torna possível distinguir produtos aparentemente semelhantes, evitando erros no atendimento de pedidos e garantindo que os produtos certos estejam sempre disponíveis quando necessários.
2 → Como funciona o SKU
Dentro do estoque, existem etiquetas semelhantes aos códigos de barras dos produtos das lojas.
Porém, essas do estoque são compostas por letras e números que catalogam aquele produto específico. Não há como ter mais de um produto com um mesmo SKU.
Definir bem essa segmentação dá para a gestão de estoque um controle muito mais assertivo, mas é necessário seguir certos critérios para tornar isso possível.
Das boas práticas ao criar um SKU dos produtos, constam:
- coloque apenas informações essenciais para a identificação;
- use SKUs curtos para agilizar o processo de identificação;
- não repita o mesmo SKU para mais de um produto;
- opte por usar apenas letras e números para seguir um padrão.
Componentes do código
Um exemplo de SKU que poderia ser usado para o modelo de smartphone Motorola Edge 30 da cor Rosê e 256 GB, seria CELME30R256.
Para entender o padrão, basta dividirmos:
CEL→ tipo de produto (celular)
M → marca do produto
E30 → modelo do produto (Edge 30)
R → cor do modelo (é claro que aqui supomos que não tenha outra cor para o aparelho com a letra R na inicial)
256 → capacidade da memória como diferencial para o modelo
É lógico que esse padrão é definido pela própria gestão de estoque, podendo variar um pouco de tamanho e critérios escolhidos, o que usamos aqui é apenas um exemplo simples para mostrarmos como funciona, na prática, a emissão dos SKU’s dentro da logística de armazenagem.
3 → Quais as vantagens de utilizar o SKU
Maior controle de estoque
Com SKUs, cada produto tem sua própria identificação exclusiva.
Isso significa que você pode rastrear a movimentação de cada item de forma precisa, identificando quando ele foi adquirido, vendido, devolvido ou movido internamente.
Isso é fundamental para evitar desperdícios e garantir que os produtos certos estejam sempre disponíveis.
Ao analisar os dados de SKU individualmente, também é possível identificar padrões de demanda mais facilmente.
Além disso, ajuda na previsão de estoque, permitindo que você faça pedidos mais precisos e evite excessos ou faltas de produtos.
Redução de erros
Com SKUs, a probabilidade de enviar o produto errado para um cliente é drasticamente reduzida.
Isso resulta em menos trocas e devoluções, economizando tempo e recursos que seriam gastos em resolução de problemas.
A precisão na entrega é essencial para manter os clientes satisfeitos.
Clientes que recebem os produtos corretos na hora certa são mais propensos a repetir compras e recomendar sua empresa a outras pessoas.
Agilidade na expedição
Atribuir SKUs a locais específicos no seu armazém permite que a equipe de expedição localize os produtos rapidamente.
Essa agilidade reduz o tempo gasto na preparação de pedidos, acelerando a entrega aos clientes.
A agilidade na expedição não apenas melhora a experiência do cliente, mas também pode resultar em economias operacionais, pois reduz o desperdício de tempo e recursos.
Facilidade de rastreamento
Você pode identificar facilmente o histórico de compras de um cliente e fornecer assistência rápida em caso de problemas, aumentando assim, a confiança do cliente em sua empresa.
Se um lote específico de produtos apresentar problemas, os SKUs facilitam a identificação dos produtos defeituosos, permitindo uma ação corretiva imediata.
4 → Diferença entre SKU e código de barras
Para uma gestão de estoque eficaz, é essencial compreender a diferença entre SKU (Stock Keeping Unit) e código de barras.
Embora ambos desempenhem papéis importantes na rastreabilidade de produtos, eles têm finalidades distintas e funcionam de maneiras diferentes.
SKU (Stock Keeping Unit)
- Identificação Individual: o SKU é um código alfanumérico único atribuído a cada produto em seu estoque. Ele é projetado para identificar e diferenciar produtos individualmente, levando em consideração várias características, como tipo, tamanho, cor e marca.
- Utilização Interna: os SKUs são usados principalmente para fins internos de gestão de estoque. Eles ajudam as empresas a controlar seus produtos, prever demandas e otimizar o gerenciamento de armazéns.
- Personalização: os SKUs podem ser personalizados de acordo com as necessidades da empresa. Isso permite que as empresas criem códigos que se adaptem à sua estrutura e às informações que desejam incorporar.
Código de Barras
- Identificação Universal: o código de barras é uma representação visual de dados que utiliza barras e espaços para codificar informações. Ao contrário dos SKUs, os códigos de barras são padronizados globalmente e fornecem uma identificação universal para produtos.
- Utilização Externa: os códigos de barras são voltados principalmente para uso externo, ou seja, para facilitar a identificação rápida de produtos por meio de leitores de código de barras. Eles são amplamente utilizados em pontos de venda, logística e rastreamento de remessas.
- Uniformidade: os códigos de barras seguem padrões amplamente aceitos, como o UPC (Código Universal de Produto) e o EAN (Número Europeu de Artigo). Isso garante a consistência e a interoperabilidade em toda a cadeia de suprimentos.
Diferenças Principais
- Escopo de Identificação: enquanto os SKUs são específicos para a empresa e são usados para identificar produtos internamente, os códigos de barras são universalmente reconhecidos e destinam-se principalmente à identificação externa para fins de vendas e logística.
- Personalização vs. Padronização: os SKUs podem ser personalizados e adaptados às necessidades da empresa, enquanto os códigos de barras são padronizados e seguem regras universais.
- Formato: os SKUs são representados por combinações alfanuméricas, enquanto os códigos de barras são visuais e consistem em linhas e espaços.
Em um mercado cada vez mais competitivo, a compreensão do que é SKU e sua aplicação inteligente se torna um diferencial estratégico.
Ao adotar essa abordagem, as empresas ganham maior controle sobre seus estoques, reduzem erros, aprimoram a eficiência e, em última análise, fortalecem a satisfação do cliente.
Assim, os SKUs continuam a ser uma peça fundamental no quebra-cabeça do sucesso empresarial.